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fotor temerLá vem bomba contra a classe trabalhadora. O presidente interino Michel Temer já disse à imprensa que fará uma reforma da previdência, para que a idade mínima para a aposentadoria seja 75 anos. Reformar a CLT (leis trabalhistas) também é sua intenção, bem como reduzir salários, aumentar a jornada de trabalho e liberar totalmente as terceirizações.

Pois agora ele já vai ao ataque.O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou nesta semana que o governo do presidente interino, Michel Temer, vai enviar ao Congresso até o final do ano três propostas na área trabalhista: uma atualização da CLT, a regulamentação da terceirização e a transformação do PPE (Programa de Proteção ao Emprego) em algo permanente.

Sobre a CLT, a ideia deles é prestigiar a negociação coletiva, com abertura da possibilidade de flexibilização de jornada de trabalho e salários. Ou seja, o que for negociado valerá mais do que a lei, e jogará direitos consolidados na CLT e até na Constituição na lata do lixo da história.

No caso da terceirização, o ministro disse, durante café da manhã com jornalistas, que a proposta deve incorporar ideias de vários projetos no Congresso, incluindo aquele já aprovado na Câmara no ano passado. A ideia do governo é liberar irrestritamente a terceirização, inclusive da chamada atividade fim das empresas. Isso permitirá, por exemplo, que empresas funcionem sem nenhum empregado na produção, com tudo terceirizado.

No PPE, será enviado um projeto de lei para torná-­lo uma política permanente. Hoje, o PPE tem prazo de adesão até o final de 2016 e acaba em 2017. Antes disso, o ministério quer mudar o programa para aumentar a participação do setor de serviços (só uma empresa dessa área aderiu até agora). Pelo PPE, as empresas podem diminuir a jornada de trabalho e os salários dos trabalhadores, o que é o oposto da reivindicação histórica do movimento sindical, de redução da jornada sem redução dos salários.

Todas essas notícias levam a uma única conclusão: esse governo representa os interesses do empresariado, contra os trabalhadores, e deve ser combatido com repúdio e luta!

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