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Marco-Opiniao-SiteO Sintratel completou 25 anos de uma existência voltada à busca incessante de direitos para uma categoria nova no mercado de trabalho, filha da revolução tecnológica que transformou as relações trabalhistas em todo o planeta nas últimas décadas.

Os Trabalhadores e Trabalhadoras em Telemarketing, na verdade, criaram o Sintratel para se defenderem da exploração e da ganância dos patrões do setor e garantir direitos trabalhistas básicos e condições de trabalho decente.

Nesses 25 anos de vida as lutas foram intensas e muito difíceis. E graças a elas e à criação desse instrumento de luta, o Sintratel, essa jovem categoria pode conquistar vários direitos que são hoje fundamentais para dar dignidade ao trabalho em telemarketing.

Dentre esses direitos podemos citar:

-O estabelecimento da Convenção Coletiva de Trabalho e o reconhecimento dos trabalhadores(as) em telemarketing como componentes de uma categoria específica e de suas particularidades;

-A jornada de trabalho de 36 horas semanais, com 6 horas diárias;

-A criação, com participação ativa do Sintratel, do Anexo II da NR 17, que regulamenta o ambiente de trabalho e extermina algumas regras absurdas que eram impostas ao trabalhador(a) em telemarketing;

-O reconhecimento, na CBO, a Classificação Brasileira de Ocupação, do trabalho no setor como diversificado, e sua classificação (4223) que abarca profissionais com perfis e atividades diferenciadas ligadas ao atendimento de usuários, oferecimento de produtos, prestação de serviços de informação ao cliente, vendas, cobranças, serviços técnicos, analise de crédito e de qualquer documentos relacionados aos clientes das mais variadas relações comerciais.

A regulamentação da profissão é a luta que continua na ordem do dia e se torna ainda mais necessária frente ao projeto de reforma trabalhista aprovada por deputados e senadores fieis ao desgoverno Temer. Essa reforma desregulamenta as relações entre empregados e empregadores, até então definidas e protegidas pela CLT, dando grande liberdade às empresas para estabelecer condições de trabalho altamente prejudiciais e explorar os trabalhadores como bem entenderem.

A regulamentação inibe práticas patronais abusivas ao definir questões essenciais como as atribuições dos trabalhadores do setor, as subdivisões e funções inerentes à categoria, jornada de tabalho básica e outras especificidades.
Por isso ela é a luta preferencial do Sintratel, para a qual o Sindicato chama toda a categoria a participar!

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