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Contra a exorbitante taxa de juros praticada pelo Banco Central, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, no dia 19 de julho, na Avenida Paulista, em São Paulo, de um grande ato unitário que reuniu centrais sindicais e movimentos sociais. O Sintratel também esteve presente no ato, junto com a central à qual é filiado, a UGT.

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O ato aconteceu em frente ao prédio do Banco Central, no período em que a equipe econômica estava se reunindo para mais uma reunião que define os rumos da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), que é um índice pelo qual as taxas de juros cobradas pelos bancos no Brasil se balizam e, segundo o mercado financeiro, deve permanecer em 14,25%, o que é um crime contra a economia nacional.

“Esse país não seria nada se não fossem os trabalhadores lutando por melhores dias e para nossa economia crescer, mas com esses juros exorbitantes de 14,25% da Selic e os juros praticados pelos bancos, que beira os 600% é um absurdo e um assalto ao bolso dos trabalhadores e dos consumidores”, afirma Canindé Pegado, secretário Geral da UGT.

Pegado lembrou também que o Brasil é um país em desenvolvimento, por isso é inaceitável a população conviver com as maiores taxas de juros do mundo e que é preciso respeitar a população.

As taxas de juros no patamar que se encontram causam desemprego e mexem no coração, na mente e no seio das famílias brasileiras. Quem vive de juros, especialmente os banqueiros, precisa compreender o momento recessivo que vive o país. 

Além do Sintratel, a UGT contou com o apoio dos Sindicatos dos Padeiros, Sincab, Siemaco, Comerciários de Guarulhos, Motoboys, Comerciários de SP, Sintetel, Sindbast, Sindmotorlix, Cargas Próprias, da Fecomerciários (Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo) e FEMACO (Federação dos Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo).

A manifestação reuniu diretores e militantes das centrais e representantes de movimentos sociais como Força Sindical, CUT, CTB, CGTB, UNI, UMES e Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB).

Fonte: Portal UGT

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