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A Polícia federal pediu quebra de sigilo telefônico de Temer e dos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. Eles são alvo de uma investigação que apura pagamento de propina a integrantes do MBD. A PF quer encontrar provas de repasse já comprovado de R$ 10 milhões da Odebrecht ao partido.

Mas o pesadelo de Temer não para por ai. Ele deve estar com saudade do tempo em que a única de suas falcatruas encontradas era a mala com propina de R$ 500 mil da JBS. Agora também está em investigação as revelações de uma planilha e extratos bancários do coronel aposentado João Baptista Lima, amigo pessoal de Temer e apontado como seu “faz-tudo”.

Os documentos apontam cerca de R$ 20,6 milhões em contas de empresas do coronel, mais R$ 3,04 milhões estão em uma conta dele próprio. Além disso a PF investiga a suposta atuação de Lima como um intermediário de propina do presidente da República.

O dinheiro está, de acordo com os documentos, em contas correntes e investimentos em nome do coronel (pessoa física), da PDA Projeto e Direção Arquitetônica LTDA e da PDA Administração e Participação LTDA.

Há ainda uma segunda planilha, que detalha os tipos de investimentos. No caso do coronel, ele tem, de acordo com as anotações, dinheiro aplicado em letras de crédito imobiliário e em renda fixa.

A PF agora tenta investigar qual é a origem de todo dinheiro identificado e se esse valor foi arrecadado por meio de serviços lícitos.

Os documentos integram o inquérito que apura se houve pagamento de propina em um decreto do setor portuário, editado pelo governo Temer em maio de 2017.

O coronel Lima já foi alvo duas vezes de operações da PF. A última foi em março deste ano, quando ele chegou a ficar preso por alguns dias.

A primeira, em maio do ano passado, decorreu de delação da JBS, quando a polícia também encontrou documentos ligados a uma reforma na casa de Maristela, uma das filhas de Temer. Um dos fornecedores da reforma de Maristela afirmou ter recebido em dinheiro vivo pagamentos pelos produtos, todos das mãos de Maria Rita Fratezi, mulher de Lima. O coronel até hoje não se pronunciou à PF sobre as suspeitas.

A principal linha de apuração é de que o presidente lavou dinheiro de propina em transações imobiliárias e em obras em casas de familiares. Temer nega as suspeitas, obviamente.

Com informações da Folha de São Paulo

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