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A demissão de 1.200 professores de uma só vez, anunciada pela Estácio, segunda maior instituição de ensino superior do país, deixa claro o caráter da reforma trabalhista e comprova as denúncias e alertas feitas pelo Sindicato.

Todas as medidas contidas nessa reforma são uma deformação da legislação trabalhista no país. Só favorecem os donos das empresas e prejudicam aqueles que vendem sua força de trabalho para sobreviver. Ela alterou a CLT e súmulas do TST que eram favoráveis aos trabalhadores. Todas as alterações melhoram a vida dos empresários, que terão muito mais facilidade para explorar seus empregados.

 Agora, as empresas têm, por exemplo, muito mais liberdade para demitir e contratar trabalhadores com salários mais baixos e vínculos precários, sem carteira assinada, devido à regulamentação da jornada intermitente e da contratação de trabalhadores como pessoa jurídica (PJ) que a reforma consolidou.

O corte em massa na Estácio foi um sinal avassalador de que os empresários vão se aproveitar das facilidades trazidas por essa reforma para aumentar seus lucros. Demissão em massa, como fez essa empresa, é autorizado pela reforma e se trata apenas de uma ação empresarial em busca de resultados financeiros. A atitude da Estácio indica a tendência de empresários e empresas ávidos por lucro, que se beneficiarão dos mecanismos funestos dessa re(de)forma

Fortalecer os Sindicatos, a união e as lutas é a tarefa que os trabalhadores tem para enfrentar a avalanche de ataques que podem vir a partir da aprovação dessa reforma. Ou nos unimos e fortalecemos nosso mecanismo de luta para resistir, ou os empresários vão arrancar nosso couro com os mecanismos que o governo Temer deu a eles de presente de natal.

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