Mundo Sindical

Manifestação dos servidores municipais em frente à Câmara, na quinta, 15/03, reuniu 80 mil pessoas

Os trabalhadores púbicos municipais estão em luta contra o projeto de reforma da Previdência municipal do prefeito. Ele quer impor aos servidores, com ajuda de seus aliados na Câmara, a reforma que Temer queria impor aos brasileiros, mas foi amplamente rechaçado pelo povo e teve que recuar. Todo apoio à luta dos servidores.

 

Veja nota de repúdio da UGT:

A educação vai mal. E uma das razões para que isso ocorra é que nossos professores são vítimas de maus tratos a olhos vistos. O ato da barbárie é inadmissível, e é por isso que a União Geral dos Trabalhadores (UGT) repudia a violência com que a Guarda Metropolitana da gestão do prefeito Dória tratou os servidores que tentaram ingressar na sessão aberta da Câmara Municipal que tratava da Reforma da Previdência dos Servidores. No ato, a professora Luciana Xavier teve o seu nariz quebrado e outros trabalhadores também saíram feridos.

Se o projeto é justo ou injusto, isso cabe aos trabalhadores decidirem. Mas também não se pode agir com tamanha truculência. A gestão Dória mostra – com esse ato absurdo, impensado e ardil – que não é a farinata, a “cidade linda” ou os muros cinzas que ficarão marcados como seu símbolo, mas o rosto ensanguentado de uma professora que apenas lutava para que os seus direitos não fossem diminuídos ou retirados.

Injusta, acima de tudo, é a violência. É tratar de qualquer forma a base da sociedade, pois assim o são os professores. É querer barrar qualquer tipo de manifestação usando uma força desigual, covarde, insolente. Nota zero para essa atitude que fere, por meio do rosto da professora, a todos nós. O direito de protestar é direito legítimo de todos, e o contrário disso é desumano.

Ricardo Patah

Presidente da União Geral dos Trabalhadores 

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