Na Mídia

O Estado de São Paulo publicou um artigo revelador sobre a ida do Presidente Temer, João Dória e Henrique Meirelles a Davos, na Suíça, para participarem do Fórum Econômico Mundial que começou dia 23 de janeiro.

Ficou claro que para Temer e seus acompanhantes não basta privatizar as estatais brasileiras, “desestatizar” serviços e bens públicos (como faz Dória, que vai vender o Parque Ibirapuera e já vendeu o Anhembi), entregar o petróleo encontrado em nosso solo e acabar com os direitos dos trabalhadores. ELES VÃO ENTREGAR TUDO, até nosso país virar um quintal de outros países.

O artigo informa que:

“Na programação, o Fórum Econômico Mundial colocou na agenda o debate: “Moldando a nova narrativa do Brasil”. No dia 24 de janeiro, mesma data do julgamento do ex-presidente Lula, o presidente Michel Temer apresentou sua agenda para 2018 em defesa da necessidade de reformas.

Além de Temer e do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), participaram Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, Candido Botelho Bracher, CEO do Itaú Unibanco, e Paul Bulcke, CEO da Nestlé”.

Mas por que o executivo estrangeiro da Nestlé participou do debate com Temer e dois grandes banqueiros privados brasileiros?

Para responder a esta pergunta devemos lembrar, primeiro, de um importante artigo publicado pelo jornal ‘Correio de Brasília’ no dia 22/08/2016 com o título: ‘Multinacionais querem privatizar uso da água e Temer negocia” .

O artigo informa que, “segundo revelou um alto funcionário da Agência Nacional de Águas (ANA), em condição de anonimato (...). O Aquífero Guarani , reserva de água doce com mais de 1,2 milhão de km² , deverá constar na lista de bens públicos privatizáveis (...) As negociações com os principais conglomerados transnacionais do setor, entre elas a Nestlé e a Coca-Cola, seguem ‘a passos largos’.”

É importante lembrar também que, na data deste artigo, a Presidente eleita Dilma Roussef ainda enfrentava o julgamento do processo de impeachment, mas Temer já atuava como Presidente ‘de fato’, ou seja, mesmo antes do golpe consumado, já se negociava a privatização dos recursos naturais brasileiros, a verdadeira razão por trás do golpe.

Ou seja, além de entregar o petróleo brasileiro, destruir e privatizar a Petrobrás e outras grandes empresas públicas e acabar com os diretos trabalhistas para ampliar os lucros empresariais é a razão de ser do governo Temer. Entra no pacote também outro recurso natural brasileiro enormemente cobiçado pelas multinacionais por trás da onda conservadora neoliberal que toma o planeta: a água.

A participação do executivo da Nestlé num debate com o Presidente Temer em Davos entrega o jogo. A mensagem não podia ser mais clara. Se deixarmos Temer entregar o controle da água brasileira a empresas, principalmente a estrangeiras como a Nestlé, a nossa própria água será um caríssimo artigo de luxo para o consumo do nosso povo, que pagará preços internacionais por ela, e nossos rios serão controlados por esses mesmas empresas, comprometendo a pesca, a navegação e a produção de energia elétrica.

Veja AQUI a íntegra do artigo que baseia esse texto no site do Brasil de Fato.

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