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Outros ministros da corte acreditam ainda que, se a questão for aberta no STF, o presidente Jair Bolsonaro também será investigado, já que existem movimentações financeiras ligadas à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Coluna da jornalista Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira (18) da Folha de S.Paulo, afirma que um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou uma “confissão de culpa o pedido de Flávio Bolsonaro (PSL/RJ) para a Justiça suspender a investigação contra seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, sobre a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão captada pelo Coaf.

Segundo o magistrado, o caso ficou ainda mais grave e a atitude é uma confissão de que o envolvido é o senador eleito e não o motorista. O pedido foi acatado pelo ministro Luiz Fux, que faz o plantão do STF, e a investigação suspensa nesta quinta-feira (17).

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Outros ministros da corte acreditam ainda que, se a questão for aberta no STF, o presidente Jair Bolsonaro também será investigado, já que existem movimentações financeiras ligadas à primeira-dama Michelle.

Estrago inestimável

Já na coluna Painel, de Daniela Lima, na mesma edição da Folha, juízes e advogados dizem que a ação movida por Flávio causou um estrago ainda inestimável no clã Bolsonaro.

Segundo a jornalista, o primogênito do presidente alçou seu caso à corte de maior ressonância do país, abriu brecha para ofensiva da PGR sobre o pai e, ainda, ceifou parte das alternativas que, à frente, poderiam beneficiá-lo. Se devolver o caso à primeira instância, o relator, Marco Aurélio Mello, colocará uma pedra sobre a chance de a defesa, adiante, alegar nulidades na investigação.

Segundo criminalistas ouvidos pela reportagem, ao levar a apuração sobre a movimentação na conta de Fabrício Queiroz, o ex-motorista, à última instância, a defesa de Flávio deu chance para que, com sua decisão, Marco Aurélio Mello valide todos os atos do Ministério Público do Rio até aqui.

Ministros do STF se espantaram com o tamanho da trapalhada. “O enredo não é bom e o motorista apareceu cedo demais”, disse um integrante da corte, em referência ao funcionário que teve papel central na queda de Fernando Collor.

Fonte: Revista Fórum

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