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Máfia da Merenda: ex-presidente da Assembleia Legislativa de SP é preso

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta terça-feira, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Leonel Julio, o presidente da União dos Vereadores do Estado, Sebastião Miziara, e outras cinco pessoas acusadas de ligação com a “Máfia da Merenda”. Todos eles são alvo de mandados de prisão temporária expedidos pela Justiça de Bebedouro, no interior paulista.

As prisões fazem parte da “Operação Alba Branca”, que investiga uma quadrilha acusada de fraudar contratos para fornecimento de merenda a pelo menos 20 prefeituras paulistas e o governo estadual, além do governo do estado.

Interceptações telefônicas mostram Julio, o principal operador do esquema, negociando com o ex-chefe de gabinete da Casa Civil, Luiz Roberto dos Santos, o “Moita”, mudanças em um contrato da Coaf com o governo estadual. “Moita”, por sua vez, diz que as modificações foram propostas pelo ex-chefe de gabinete da Secretaria de Educação, Fernando Padula.

POLÍTICOS CITADOS

As denúncias da “Máfia da Merenda” também envolvem o atual presidente da Assembleia, Fernando Capez (PSDB), que nega as acusações, e outros políticos paulistas: os deputados estaduais Luiz Carlos Gondim (SD) e Fernado Cury (PPS), além dos deputados federais Baleia Rossi (Presidente do PMDB) e Nelson Marquezelli (PTB) e do secretário de Transportes e Logística Duarte Nogueira (PSDB).

A “Máfia da Merenda” é acusada de fraudar licitações para fornecimento de suco de laranja para merenda escolar basicamente de três formas. Primeiro, a Coaf comprava a laranja em centros de distribuição e forjava documentos que diziam que a fruta vinha de pequenos produtores - por lei federal, 30% da merenda deve vir da agricultura familiar.

Depois, a quadrilha combinava o preço do edital com outras duas empresas, para garantir que venceriam naquela cidade. Por fim, distribuíam propina a políticos e agentes públicos para garantir a conivência nesses contratos e eventuais aditamentos.

Fonte: O Globo

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Justiça aceita denúncia contra cartel de trens em SP

A Justiça de São Paulo aceitou denúncia contra sete executivos das empresas Alstom e CAF, acusados pelo Ministério Público de participação no cartel de trens que operava na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante o governo de José Serra (PSDB).

A decisão é da juíza Roseane Cristina de Aguiar Almeida, da 28ª Vara Criminal da capital. Os sete acusados terão prazo de dez dias para responder à acusação, por escrito, e para arrolar testemunhas.

Esta já é a oitava ação penal que apura corrupção em contratos do setor metroferroviário durante o governo do PSDB em São Paulo. A investigação envolve uma licitação de R$ 1,8 bilhão feita pela CPTM em 2009, quando o tucano José Serra era governador do estado.

Segundo a denúncia do promotor Marcelo Mendroni, em setembro de 2009, os denunciados passaram a discutir a divisão do escopo do projeto de aquisição e manutenção dos trens da CPTM. Para o promotor, os acusados formaram um cartel para evitar concorrência e direcionar a licitação, violando a lei da livre concorrência.

Fonte: Valor

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