Políticas Sociais

Conquistar uma sociedade mais igualitária e justa depende do esforço de todos nós!

Elas são 51% da população brasileira, o que representa cerca de 103 milhões de mulheres no país. No setor de telemarketing são maioria e executam as mesmas funções e obrigações que os homens. A diferença está na desigualdade de oportunidades. Mesmo após muita luta e conquistas, as mulheres sofrem com o preconceito e são submetidas a estereótipos machistas que as humilham e desqualificam.

Nesse 8 de março, a reflexão sobre a necessidade de mudanças urgentes nos papéis sociais de gênero está na ordem do dia.

Segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as mulheres passam o dobro do tempo dos homens com tarefas domésticas. Constatou-se, que as mulheres dedicam, em média, 20 horas semanais aos cuidados com o lar, enquanto eles dedicam apenas 11 horas semanais.

A desigualdade ocasiona tripla jornada de trabalho, que prejudica a saúde física e emocional, o desenvolvimento social, profissional e acadêmico das mulheres.

Além da jornada de trabalho nas empresas, a mulher cuida da casa, da alimentação, da rotina dos filhos e tudo que diz respeito à família. Esse excesso de obrigações compromete o crescimento da mulher como profissional e protagonista da própria vida.

É preciso pensar cada dia mais em buscar autonomia e empoderamento para ocupar mais lugares. As mulheres podem e devem ir para as universidades, para cargos de chefia, para a política. Para isso, todos precisam ter consciência e respeito que lugar de mulher é onde ela quiser.

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Outras Formas de Trabalho, referente a 2016, a proporção de tempo dedicado pelas mulheres aos serviços domésticos é bem maior, apesar dos homens estarem mais ativos nas tarefas de casa.

A análise mostrou, por exemplo, que preparar ou servir alimentos, arrumar a mesa ou lavar louça é uma obrigação de 95% das mulheres consultadas, enquanto apenas 58% dos homens tem essa responsabilidade cotidiana.

No mercado de trabalho, o acúmulo de função sobrecarrega a mulher, prejudicando seu crescimento profissional.

Apesar de ocuparem 60% das vagas nas universidades, a presença feminina em cargos de chefia no Brasil é baixa, apenas 11% ocupam cargos nos conselhos no alto escalão das maiores empresas do país.

Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Ethos, com apoio da ONU Mulheres, revela que elas levam vantagem em relação aos homens apenas nos cargos de baixo escalão, como aprendizes e estagiários, com participação de 55% e 58%, respectivamente.

“Que horas a mulher vai estudar? Se quando chega em casa tem que cuidar dos afazeres domésticos e dos filhos, na maioria das vezes sozinha. A sociedade precisa pensar em maneiras de incluir as mulheres em políticas públicas eficazes para acabar com essa desigualdade”, enfatiza Valmira Luzia da Silva, Diretora do Sintratel.

Diversos temas envolvem a questão social das mulheres, as dificuldades de alcançar melhores posições profissionais por conta da dupla jornada de trabalho, o preconceito, o assédio, entre outras. Essa realidade precisa mudar, e a mudança depende a conscientização e da ação de todos e todas.

O Sintratel parabeniza todas as trabalhadoras da categoria pelo Dia Internacional da Mulher! 

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