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A Av. Paulista estava lotada com muita gente bonita, animada, alegre e com a autoestima elevada. Lá estavam em defesa das liberdades democráticas e políticas, em luta pela cidadania, pelo direito a expressão livre da sexualidade e da identidade de gênero, lembrando Marielle Franco e exigindo esclarecimento de seu brutal assassinato.

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A Parada é uma celebração da liberdade do corpo, da mente e do pensamento. Da expressão genuína da complexidade humana. Do fim das amarras à liberdade e à felicidade que as convenções sociais de origem medieval e ainda reinantes carregam.

Essa é uma maneira politizada e cidadã de entender e captar o clima da vigésima segunda edição da Parada do Orgulho LBGTI, que teve “Eleições” como tema e “Poder pra LGBTI+, Nosso Voto, Nossa Voz” como slogan e foi realizada no domingo, 03 de junho.

Por tudo isso lá estava novamente o Sintratel, representante de uma ParadaLGBTI 2 18 Site 3categoria cuja parcela jovem e LGBTI é muito expressiva. A Diretoria do Sindicato sempre se empenhou para estar ao lado dessa parcela, fortalecendo sua luta por reconhecimento na sociedade. Nesse ano, a Parada teve a particularidade de contextualizar essa luta no processo eleitoral que se avizinha. De deixar claro a grande necessidade de eleger representantes LGBTIs, e que sejam defensores das causas democráticas, sociais, políticas e econômicas relevantes aos trabalhadores.

A felicidade humana como valor maior!

Em suas 22 edições a Parada contribuiu muito para mudar a visibilidade e o espaço social para a diversidade. O preconceito nunca foi maior que a tolerância, é verdade. Mas foi preciso a população LGBTI, a juventude que quer viver e se expressar livremente e uma grande parcela da população ir às ruas para o combate à exclusão se tornar mais eficaz. A realização anual da Parada do Orgulho LGBTI contribuiu muito para isso.

Os desafios continuam, entretanto. Ainda se veem pronunciamentos preconceituosos, inclusive de ParadaLGBTI 2 18 Site 4Claudinho, ex-diretor do Sintratel, ao lado de Monica Benício, companheira viúva da vereadora Marielle Francopolíticos, autoridades e candidatos a representante do povo. E ainda acontecem ações violentas.

A mobilização precisa continuar crescente para que essas atitudes sejam cada vez mais rejeitadas e percam espaço para a generosidade, a tolerância e a igualdade.

Assim a democracia ganha muito. Ela significa a defesa da diversidade sexual e da livre expressão da sexualidade, da identidade de gênero, da opinião política e da liberdade como direito.

A alegria que contagia na Parada é muito bem-vinda. Pois é preciso lutar com alegria e com energia positiva para expressaR com irreverência que a tolerância é uma conquista de mulheres e homens que colocam o amor à frente de todas as atitudes. E reafirmar o poder das pessoas felizes na construção de uma sociedade sem preconceitos, com igualdade e justiça social, econômica e política.

É disso que se trata a Parada. 

Ela representa a luta para que a liberdade e a justiça prevaleçam sobre a truculência e a opressão. E que isso reflita em eleições e políticas que tenham como sentido a felicidade da humanidade. Toda ela, e não uma pequena e privilegiada parte.

Toda maneira de AMOR vale a pena! O errado é não AMAR! Esse é o recado final da Parada. Que ela venha ainda mais forte em 2019!

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