“O que descrevo neste livro é mais que economia real. É a realidade. Quando lemos sobre o desemprego ou fechamento de uma fábrica, nem sempre lembramos que aqueles números são pessoas. Gente como você, ou eu, que saía de casa para trabalhar e se vê sem trabalho, sem recursos, sem respeito, sem chão.
O próprio trabalho pode ser uma fonte de sofrimento mental. Há estudos que tratam disso. E a falta de trabalho, de emprego, pode desestruturar uma pessoa ou uma família. Em minha narrativa, mostro o que pensa, sente e sofre um desempregado.
É fato que o mundo do trabalho mudou muito. Automação, terceirização, novas modalidades. Fábricas produzem muito mais com muito menos gente. O setor financeiro, de lucros extraordinários, nas últimas décadas reduziu significativamente sua mão de obra, com o avanço dos serviços digitais.
Olhos
Agora também cresce o que se chama de trabalho por aplicativos, a “uberização” do trabalho, que ainda carece de regulamentação, mas expõe transformações que nem sempre nos damos conta. O “apito da fábrica de tecidos” da canção de Noel Rosa já não se escuta – foi substituído por um iphone.
Em meu relato direto, mostro os olhos de um desempregado (que procura uma vaga), as pernas de um desempregado (que se desloca para todo lugar em busca de uma vaga) e os dilemas de quem encontra apenas portas fechadas.
Em tempo: o Brasil fechou 2021 com taxa média de desemprego de 13,2%, a segunda maior da série histórica do IBGE. Isso equivale a 13,9 milhões de pessoas desempregados. Há ainda os chamados subutilizados (gente que gostaria de trabalhar mais), os desalentados (aqueles que desistiram de procurar trabalho) e uma imensa massa de informais, que compõem 40% da população ativa”.
Luís Alberto Alves
O livro O flagelo do desemprego pode ser comprado através da plataforma digital amazon.com.br ou edição de papel pelo whatsapp 11 95691-4434, onde será passado o endereço para a entrega e a forma de pagamento. No amazon, a edição sai por R$ 24,00 e a de papel, R$ 35,00, incluído o preço do frete.
Histórico
Em 35 anos de profissão, Luís Alberto Alves, trabalhou no Diário Popular, DCI, Folha da Tarde, Metrô News, Folha Metropolitana, Imprensa Oficial do Estado de SP, revista Noivas, Revista Cipa, Revista TruckMotors, Revista Revenda Construção, assessoria de imprensa no SindiQuímicos Guarulhos e CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico). Em paralelo, escreve para dez blogues, que juntos somam cerca de 1,7 milhão de acessos, entre eles hourpress, blackmusicworld, sallcompimenta, cajuisticas etc.
Fonte: Rádio Peão Brasil