Movimentos

Estudantes, professores, lideranças sindicais, representantes de diversos movimentos sociais e integrantes da Frente Brasil Popular compareceram à Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) nesta terça-feira 23 para pressionar os deputados estaduais a instaurarem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigue as fraudes na merenda escolar na rede pública estadual de São Paulo.

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O acesso ao plenário foi dificultado pela açãço da Polícia Militar. Muitos manifestantes foram proibidos de entrar sob a alegação de superlotação. O fato de a polícia ter restringido o acesso gerou tumulto na entrada da galeria, o que foi resolvido com a intervenção de deputados da oposição que, em diálogo com os policiais, autorizaram a entrada do grupo.

As denúncias de pagamento de propinas a gestores do governo paulista para fechamento de contratos com creches e escolas públicas de 19 cidades estão sendo investigadas pela Operação Alba Branca, deflagrada no último dia 19. As irregularidades estariam ocorrendo há pelo menos dois anos.

Presente na manifestação, a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Izabel Noronha, acredita que a investigação deve levar à reposição dos recursos perdidos pela educação. “Não tem crime maior do que tirar comida da boca de criança. Ter uma CPI da Merenda é importante, porque a gente quer fazer voltar esse dinheiro e também uma alimentação de qualidade”, afirmou.

Até o momento, 22 deputados já assinaram o pedido de abertura da CPI, mas são necessárias 32 adesões. Aos gritos de "Capez, Capez, Chegou a sua vez: ou devolve a merenda ou vai parar lá no xadrez!", os manifestantes deram seu recado nos corredores da Assembleia Legislativa de São Paulo ao presidente da casa, o deputado Fernando Capez (PSDB), que é um dos protagonistas do esquema a ser investigado.

 

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