Saúde

Hoje, 16 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Voz, uma data estabelecida desde 2003 para conscientizar as pessoas sobre a relevância da voz e os cuidados essenciais para mantê-la saudável. Apesar de muitos se esquecerem no dia a dia, é fundamental zelar pela saúde vocal, especialmente para aqueles que a utilizam profissionalmente.

No ramo do Telemarketing/Teleatendimento, conforme Dr. Herval Pina Ribeiro em seu livro "GRITOS E SILÊNCIO", destaca-se a importância de um exame médico rigoroso para voz, dicção e audição, devido à relevância desses aspectos para as tarefas e a produtividade. O reconhecimento legal dos transtornos vocais como doenças ocupacionais é crucial, legitimando-os como questão social e de saúde pública, reforçando as queixas sobre relações autoritárias excessivas no ambiente de trabalho.

As demandas no Telemarketing, como metas agressivas e pressões nos Tempos Médios de Atendimento (TMA), afetam tanto a voz quanto o bem-estar psicológico dos profissionais. A organização rígida e controladora dos Call Centers acaba contribuindo para o adoecimento dos trabalhadores, refletindo em sintomas físicos e psicológicos. Portanto, é essencial que os trabalhadores ajam com autonomia e sigam as diretrizes do Anexo II da NR17, adotando práticas recomendadas para prevenir acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.

A comunicação oral é crucial em diversas profissões, e o uso inadequado da voz pode resultar em desgaste e alterações nas cordas vocais, causando irritação, tosse, pigarro, secreções e infecções.

Para preservar a saúde vocal, especialistas recomendam algumas práticas simples, tais como:

  • Consumir de 2 a 3 litros de água diariamente;
  • Falar sem esforço, articulando bem as palavras;
  • Evitar pigarrear ou gritar;
  • Abster-se de fumar e ingerir bebidas alcoólicas;
  • Evitar alimentos gelados.

Em caso de problemas vocais, é aconselhável procurar um fonoaudiólogo para orientações e tratamentos adequados. SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE / CEREST – CENTRO DE REFERÊNCIA DA SAÚDE DO TRABALHADOR

 



 

São Paulo enfrenta uma onda de calor intensa, levando as temperaturas a patamares elevados e impactando diretamente a rotina dos trabalhadores. Nesse contexto, é crucial adotar medidas de prevenção para garantir a saúde e o bem-estar no ambiente de trabalho, especialmente seguindo as diretrizes do anexo II da NR17.

Normas Regulamentadoras (NR17): O anexo II da NR17 estabelece parâmetros para conforto térmico no ambiente de trabalho, indicando que a temperatura ideal deve variar entre 20ªC a 23ºC. Em períodos de calor extremo, torna-se desafiador manter essas condições, mas é fundamental que empregadores e trabalhadores.as  estejam atentos, e tomem medidas para minimizar os impactos. O conforto térmico não opcional seja em clima frio ou calor intenso, ele garante melhores condições para os trabalhadores.as durante o período de trabalho.

Cuidados com a Hidratação: Uma das principais recomendações para enfrentar ondas de calor é a hidratação adequada. Beber bastante água ao longo do dia é essencial para prevenir a desidratação, garantindo o bom funcionamento do organismo. Trabalhadores e trabalhadoras devem ter acesso fácil a água potável e serem incentivados a manterem-se hidratados, mesmo que não sintam sede.

Cuidados com a Voz: Temperaturas elevadas podem aumentar o risco de desidratação, afetando também as cordas vocais. Profissionais que fazem uso constante da voz, como atendentes em telemarketing/teleatendimento, devem ter atenção especial. Recomenda-se o uso de ambientes climatizados sempre que possível, além de pausas para descanso vocal e consumo de líquidos para manter a hidratação das cordas vocais e sua saúde de forma geral. Onde os gestores devem entender que as idas ao banheiro irão aumentar nesse período de altas temperaturas.

Alimentação Saudável: Em períodos de calor intenso, a escolha de alimentos leves e nutritivos é crucial. Optar por refeições balanceadas, ricas em frutas, verduras e alimentos de fácil digestão, contribui para o conforto térmico e o bem-estar geral. Evitar refeições pesadas e de difícil digestão durante o expediente é uma prática que promove o conforto no ambiente de trabalho.

Aumento nas Visitas ao Banheiro: Com as altas temperaturas, é natural que a frequência das idas ao banheiro aumente. Essa é uma resposta fisiológica do corpo à necessidade de eliminar o calor excessivo. Empregadores devem garantir condições adequadas nos sanitários, com higiene e suprimentos necessários para atender a essa demanda aumentada, assegurando o conforto dos trabalhadores.

Conclusão: Em meio à onda de calor que assola São Paulo, adotar medidas preventivas no ambiente de trabalho é essencial para preservar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores. Seguir as orientações do anexo II da NR17, priorizando a hidratação, cuidados com a voz, alimentação saudável e adequação das condições no banheiro, contribui para um ambiente mais seguro e confortável, mesmo diante das adversidades climáticas. Empregadores e trabalhadores.as, juntos, podem enfrentar esse desafio, promovendo um ambiente laboral mais saudável e produtivo.

Sensibilidade à Temperatura: Mulheres grávidas frequentemente experimentam um aumento da sensibilidade térmica, tornando-as mais propensas a desconfortos causados por temperaturas elevadas. É crucial que empregadores estejam cientes dessas necessidades e ajam proativamente para proporcionar um ambiente de trabalho mais ameno, sempre considerando as diretrizes da NR17 especifico no Anexo II.

Acompanhamento Médico: O acompanhamento médico regular é ainda mais crucial durante períodos de calor intenso para as gestantes. Empregadores devem encorajar as colaboradoras grávidas a manterem suas consultas pré-natais e oferecer suporte para que elas possam realizar essas visitas sem prejuízo ao trabalho.

 

O Sintratel diante a Secretaria de Saúde e Bem-Estar no Trabalho, estará a disposição para qualquer auxilio para classe trabalhadora nos enviando quaisquer problemas no e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

"Sinais!!! É preciso estar atento!!!"

Do Blog TasLogado, dos Trabalhadores em Call Center de Portugal 

esgotamento-no-trabalhoUm desgaste mental, definido como os efeitos psicológicos destressno trabalho, acontece de forma tão subtil que muita gente confunde os sintomas com outras causas, como uma constipação por exemplo.

É provável que acredite que caso esteja a atingir um esgotamento no trabalho se irá aperceber a tempo, mas normalmente isso não acontece.

Apresentamos-lhe sete sinais de que se encontra, de acordo com oThe Muse, numa fase séria de desgaste mental e como se pode sentir melhor.

1. Está demasiado cínico

Sente-se mais sarcástico do que o normal? Está a ser irônico com alguns colegas que sempre o trataram bem? Pare para refletir se está a passar por algo que o esteja a tornar mais cínico. Esta mudança pode representar um mecanismo de defesa para esconder um esgotamento.

2. Sente vontade de desaparecer

Passa o dia a imaginar deixar tudo para trás e comprar um bilhete só de ida para longe? Esta fantasia pode ser o sintoma de um desgaste mental. Evitar os colegas e o seu dia-a-dia representa outro mecanismo de defesa para se tentar distanciar do seu trabalho e daquilo que o rodeia.

Normalmente sente-se desta forma por colocar demasiada pressão em si para atingir o sucesso mais rapidamente.

3. Está com dificuldade em realizar tarefas simples

Tem andado mais descuidado? Tem-se esquecido de aniversários que normalmente não se esqueceria? Uma repentina falta de atenção aos detalhes é um aviso de esgotamento no trabalho.

Quando começa a ter dificuldade em lembrar-se de pequenas coisas ou a manter-se concentrado em tarefas simples é altura de parar para se recompor e evitar situações de stress.

4. Sente-se sempre cansado

Prefere passar o dia na cama do que se levantar para fazer alguma coisa? Esse cansaço constante pode ser mais um sinal de desgaste mental, principalmente se depois de umas boas horas de descanso, continuar a sentir-se exausto.

5. Está sempre descontente

Está sem paciência no trabalho? Está constantemente a reclamar do seu chefe e dos seus colegas? Claro que as suas queixas podem ter fundamento, mas estes sentimentos negativos também podem significar um esgotamento no trabalho.

O seu desespero por trabalhar arduamente para alcançar o sucesso pode levá-lo a questionar os seus métodos profissionais sem razão aparente, e a gerar mais frustração.

6. Começa a duvidar de si

Se trabalhou constantemente para conquistar o seu lugar, por que razão tem questionado tudo aquilo que faz?

Este sentimento distorcido de que não tem mérito naquilo que faz é mais um clássico sintoma de que algo não está bem. Afeta na sua maioria pessoas que trabalham no duro e surge quando não cumprem as suas expectativas, que geralmente são elevadas.

7. Sente-se doente constantemente

Tem dores de cabeça constantes? Anda enjoado regularmente e sente dificuldade em respirar? Se foi ao médico e não lhe diagnosticaram nada, o problema pode ser mental. Muitas vezes, um desgaste psicológico manifesta-se com sintomas físicos: desde constipações a problemas no coração.

Como se pode sentir melhor:

  • Combine encontros com os amigos que sempre o fazem rir. Irá distrair-se por uns momentos e esquecer o trabalho.
  • Tire momentos para cuidar de si. Pode significar marcar um spa ou assistir a uma peça de teatro.
  • Reorganize a sua agenda. Quando detalhes importantes estão a ficar por fazer significa que provavelmente planeou mais coisas do realmente que consegue fazer num dia.
  • Fale com o seu chefe sobre as suas preocupações no trabalho. Pode parecer contra produtivo chamar a atenção para a sua insatisfação mas ao fazer esta intervenção pode acabar com as tensões.
  • Redefina os seus objetivos profissionais para encontrar novas motivações.
  • Arranjar estratégias para ter novas responsabilidades para se sentir mais envolvido e mais recompensado.
  • Marque férias. Uma pausa fora longe da sua rotina pode ser exatamente aquilo que precisa.

Texto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

 

A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que determina a notificação compulsória do distúrbio vocal relacionado ao trabalho como doença funcional. 

O texto considera distúrbios vocais relacionados ao trabalho quaisquer formas de desvios vocais relacionados à atividade profissional, que diminuam, comprometam ou impeçam a atuação ou a comunicação do trabalhador. 

O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Dr. Benjamim (União-MA), ao Projeto de Lei 3993/23, do deputado Rogério Correia (PT-MG). O autor informou que o Ministério da Saúde, em 2018, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, destacou a complexidade do distúrbio de voz relacionado ao trabalho em publicação sobre os Protocolos de Complexidade Diferenciada na Saúde do Trabalhador.

A publicação cita maior ocorrência de distúrbio vocal entre trabalhadores que utilizam a voz profissionalmente, principalmente entre professores e operadores de telemarketing.

“Essas categorias estão particularmente propensas a desenvolver distúrbios vocais devido à necessidade de manterem uma comunicação eficaz durante longos períodos”, reiterou o relator. “Outro fator a ser considerado são os ambientes ruidosos de trabalho, que podem obrigar os trabalhadores a elevarem o volume da voz, resultando em um desgaste adicional das cordas vocais”, acrescentou Dr. Benjamim. 

Para ele, a notificação é importante não só para fins estatísticos, mas também para direcionar ações corretivas e preventivas. O relator alterou o texto original para para retirar aspectos técnicos, “que podem mudar com o avanço científico”. Além disso, em vez de propor uma lei autônoma, o parlamentar optou por inclui a norma na lei já existente que trata de notificação compulsória (Lei 6.259/75). 

 

Tramitação

O projeto será analisado em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

 

A varíola dos macacos fez sua primeira morte no Brasil, o que tem levantado o alerta sobre como se prevenir da doença. E um dos ambientes que mais traz preocupações é justamente o transporte. Pode ser no carro particular, de aplicativo ou transporte de massa, os cuidados são muito parecidos com os exigidos pelo surto de covid-19. Mas há outros pontos que devem ser levados em consideração.

UOL Carros conversou com duas especialistas para ensinar a você o que pode ser feito para evitar a doença nessas situações.

De acordo com as fontes ouvidas, caracterizar a doença como varíola do macaco pode agravar a agressão de seres humanos contra esses animais, algo que já aconteceu durante surtos de febre amarela. Gestantes, crianças e pessoas imunossuprimidas formam o principal grupo de risco.

A primeira medida de prevenção em transportes é a mesma de outras situações: evitar o contato pele a pele.

"A forma de contágio mais comum é o toque em pessoas infectadas. Se você vai fazer uma viagem prolongada e tiver contato com alguém com o vírus, será arriscado demais. Se eu tiver uma lesão e encostar em outro indivíduo, será um risco muito grande. É necessário reforçar que mais da metade das pessoas com o diagnóstico não tiveram febre ou dor", orienta a professora Raquel Stucchi, da Unicamp.

Às vezes a condição passa despercebida, o que dificulta a descoberta e prevenção do contato. "Ela pode parecer um pelo encravado, uma espinha, sendo que essa pessoa pode não atentar para isso. Se tiver o risco de contato pele com pele, pelo menos tente se proteger com manga comprida, uma canga ou calça", reforça Raquel.

Embora a contaminação por via aérea seja menos provável, usar máscara não deixa de ser um hábito elogiável. Da mesma maneira, é importante limpar o carro com detergentes e álcool em gel ou 70, uma vez que secreções podem ficar em superfícies. E isso pode ser mais grave quando o mesmo ocorre em superfícies porosas.

"Quando tem uma quantidade grande de fluido que rompe e molha o estofado faz uma questão de remover de uma maneira mais profunda e não só passar um paninho. As superfícies não porosas podem ser limpas como desinfetantes de amônia ou sódio", ensina a pesquisadora Camila Malta Romano, do Laboratório de Virologia do Instituto de Medicina Tropical da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).

Tomar cuidado com as áreas de contato do carro é fundamental. Podem ser maçanetas, botões de acionamento dos vidros elétricos (ou manivelas) e bancos, tudo pode ter vestígios da contaminação. Além disso, pessoas infectadas podem ter entrado no carro, exemplo: alguém com suspeita indo ou voltando de um hospital.

As formas de contágio via aérea ainda não foram detectadas, mas é necessário lembrar que os estudos sobre a doença ainda estão sendo desenvolvidos. A máscara ajuda a evitar eventuais gotículas de saliva e outros contaminantes, ou seja, continuam valendo alguns cuidados da covid, caso do uso de álcool em gel.

Há um ponto extra: como a contaminação de superfícies e, principalmente, por toque, usar roupas com manga comprida e calças compridas podem ser formas de prevenção.

"Há ambientes em que a contaminação é mais descontrolada, seja Uber, táxi ou ônibus. Então, sempre tente não deixar áreas do corpo expostas. Não se sente com bermuda. Ainda não há um estudo sobre o quanto o tecido protege, não temos essa informação. Porém, quanto menos contato com a secreção com uma ferida, melhor", ensina Camila.

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Fonte: UOL

Vontade de mudança, ou puro cinismo?!!

Com a justificativa de que o projeto de lei, que cria o regime especial de tributação para repatriação e regularização de ativos brasileiros no exterior, só beneficiaria criminosos, a oposição aprovou ontem a retirada da pauta de votação.

Segundo o Ministério da Fazenda avalia, seria possível repatriar até R$150 bilhões com esta regularização de dinheiro e patrimônio de brasileiros mantidos fora do país.

Talvez deva beneficiar criminosos realmente, mas "esqueceram" de dizer que se trata deles mesmos!!!

Seria a velha história dos lobos tomando conta do galinheiro?!!

 

Veja artigo publicado no Portal Rede Brasil Atual - RBA

 

PL2960Deputados questionaram substitutivo do relator, que incluiu no texto anistia a seis crimes, e alertaram para aumento da impunidade no país. Base do governo trabalha para votar o texto original

O Projeto de Lei (PL 2.960), sobre repatriação de bens e dinheiro mantidos no exterior, programado para ser votado hoje (28) no plenário da Câmara, foi retirado de pauta diante de grande confusão entre deputados. Nos últimos dias, a proposta teve um acréscimo, por parte do relator, de vários itens, inclusive promovendo a anistia a detentores desses recursos que estejam envolvidos em investigações ou crimes políticos. Por isso, como forma de protesto, a matéria foi rasgada em plenário por parlamentares e acusada de ter sido instrumentalizada para "caracterizar ainda mais a impunidade no país".

O adiamento aconteceu porque o relator do PL, deputado Manoel Júnior (PMDB-PB), preparou um substitutivo à proposta do Executivo, mas não o entregou a tempo para leitura prévia por parte dos deputados. O projeto enviado pelo governo ao Congresso previa apenas a regularização de recursos remetidos ao exterior e sofreu graves alterações – não perdão a remessas que configurassem evasão de divisas e sonegação.

Só que o relatório aprovado pela comissão especial que apreciou o PL, na última semana, incluiu mais seis crimes em uma lista de anistia: contabilidade paralela (caixa dois), descaminho (deixar de recolher imposto por produto importado), uso de documento falso, associação criminosa, funcionamento irregular de instituição financeira e falsa identidade a terceiro para operação de câmbio. A base havia prometido trabalhar para aprovar a proposta original e não a do relator.

A desconfiança dos deputados foi que, ligado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Manoel Júnior tenha agido para beneficiá-lo, diante das evidências de que Cunha tem contas secretas na Suíça.

Contas públicas

O objetivo do governo ao propor a matéria era, com uma aprovação rápida, promover o retorno de recursos ao país. Além disso, essa legislação teria de ser aprovada até 2018, em razão de acordos internacionais assinados pelo Brasil para seu ingresso na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), conforme explicou o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE)

Guimarães destacou que o texto do Executivo foi trabalhado por senadores e governadores. Também o líder do PR, deputado Maurício Quintella Lessa (AL), afirmou que a repatriação de recursos segue as orientações da OCDE.

Mesmo assim, o PL foi retirado de pauta por um requerimento apresentado pelo PSDB que teve 193 votos favoráveis e 175 contrários.

No Dia Mundial da Síndrome de Down, é importante destacar os desafios enfrentados no setor de telemarketing, como as questões de ergonomia, cuidados com a voz e prevenção da saúde dos trabalhadores. Além disso, é fundamental lutar por uma condição de equidade nas relações de trabalho, buscando a ampliação da visibilidade e respeito para todos, inclusive pessoas com síndrome de Down. A Secretaria de Saúde e Bem-Estar no Trabalho do Sintratel-SP apoia iniciativas que promovam avanços em prol de todas as causas, em respeito à vida.

 

1. Desafios no setor de telemarketing: Cuidados com a saúde dos trabalhadores

- A importância de abordar questões relacionadas à ergonomia, cuidado com a voz e prevenção de problemas no Anexo II da NR17 da saúde no setor de telemarketing.

- A valorização das cláusulas presentes na Convenção Coletiva de Trabalho, que informam e previnem problemas de saúde dos trabalhadores do setor.

 

2. Dia Mundial da Síndrome de Down: Ampliando a visibilidade e o respeito

- Destacar a importância de um dia dedicado à conscientização e inclusão das pessoas com síndrome de Down.

- A realidade da presença de pessoas com síndrome de Down no setor de telemarketing e a luta por ampliar sua visibilidade e inclusão.

- A necessidade de garantir igualdade de oportunidades no mercado de trabalho para pessoas com síndrome de Down, respeitando-as como indivíduos plenamente capazes.

 

3. Sintratel-SP Apoio às causas em respeito à vida

- Apresentar o papel da Secretaria de Saúde e Bem-Estar no Trabalho do Sintratel-SP em apoiar e promover avanços nas questões de saúde e equidade no setor de telemarketing.

- Destacar as ações e iniciativas do Sintratel-SP em prol do respeito à vida, incluindo o apoio às causas relacionadas à síndrome de Down.

 

No Dia Mundial da Síndrome de Down, é essencial refletir sobre os desafios enfrentados no setor de telemarketing, incluindo questões de saúde e equidade no trabalho. É preciso lutar por uma ampliação da visibilidade e respeito para as pessoas com síndrome de Down, incluindo-as plenamente na sociedade e no mercado de trabalho. A Secretaria de Saúde e Bem-Estar no Trabalho do Sintratel-SP apoia as causas em prol da vida e está engajada na promoção de avanços nesse sentido. Através de esforços coletivos, é possível construir um setor de telemarketing mais inclusivo e justo, garantindo oportunidades para todos e todas.

Especialistas defendem treinamento de equipes médicas para que saibam associar reclamações de pacientes, como dores e distúrbios do sono, a sintomas de quadro depressivo


Tristeza não é o primeiro tampouco o sintoma mais comum. A perda de prazer em realizar atividades antes consideradas agradáveis, sim. O desânimo e o cansaço, também. Em seguida, vêm os descompassos nos padrões de sono, as dores musculares, as cefaleias, as alterações gastrointestinais.... Em sofrimento, o paciente procura ajuda. Os médicos pedem alguns exames e, quando não há um diagnóstico de depressão, receitam os medicamentos para o alívio daquelas outras queixas específicas. Dessa forma, sem o acompanhamento especializado, a depressão muitas vezes pode seguir sem ser diagnosticada.

Por falta de treinamento, os médicos generalistas e especialistas não psiquiatras, tanto do sistema público como do setor privado, muitas vezes não associam as aflições orgânicas do paciente a sintomas somáticos de um quadro depressivo. Em geral, o primeiro diagnóstico só acontece depois de quatro anos e meio do início do episódio, apontam estudos do Medicaid, o programa de saúde social dos Estados Unidos. "Podemos estender esse dado para o Brasil", diz o médico Frederico Garcia, professor do departamento de psiquiatria e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Vulnerabilidade e Saúde, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). "Mas provavelmente nossos indicadores são piores." É muito tempo.

Deixada a seu próprio curso, a depressão progride de forma crônica e recorrente. O primeiro evento aumenta em 50% os riscos de recaída. Depois do segundo, essa probabilidade sobe para 70% a 80%. E, com o terceiro, chega a 90%1. "Além disso, os episódios tendem a ficar mais longos", explica o psiquiatra Frederico, citando estudos americanos sobre a evolução da doença em grupos que recusam cuidado médico, por questões religiosas, por exemplo. Se a primeira crise dura de seis a 12 meses; a segunda, tende a se estender por dois anos, e a terceira, por até três.

Do ponto de vista fisiopatológico, a doença destrói as conexões neurais e, a cada episódio, mais e mais neurônios morrem, agravando os sintomas do transtorno e dificultando seu manejo. Um perigo é o quadro evoluir para a depressão resistente ao tratamento (DRT), avalia a médica Fabiana Nery, professora adjunta de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

O transtorno resistente já dispõe de tratamentos eficazes. Ele acontece quando o paciente sofre episódios de moderados a graves e não responde ao uso de dois antidepressivos, de classes diferentes, por dose e tempo adequados. "Como inicialmente não responde aos remédios, o paciente fica com a sensação de que a vida dele é aquela mesmo, que não há nada a se fazer", completa o professor da UFMG.

Entre 251 e 310 milhões de pessoas no mundo2 são vítimas da depressão. Até 2030 deve se tornar a doença não transmissível mais frequente do planeta, ultrapassando os distúrbios cardiovasculares e o câncer3. De caráter sistêmico, o transtorno tem altas taxas de morbidade e mortalidade. "Na vigência de um episódio depressivo, piora em duas vezes a gravidade de outras doenças, como diabetes e hipertensão", lembra a psiquiatra Fabiana.


Tanto pelo impacto da doença em todo o organismo quanto pelo risco de suicídio, segundo o professor da UFMG, a depressão, sem o acompanhamento adequado, diminui a expectativa de vida de seus portadores de seis a dez anos, em comparação à da população em geral. Por isso é tão importante a atuação dos psiquiatras para que encontrem medidas rápidas para mudar esse desfecho. Tal cenário deve ser observado pelo sistema de saúde com a devida urgência no que diz respeito à oferta de tratamentos e a rede assistencial.

"O paciente depressivo é uma pessoa que sofre muito, vive menos e com menos qualidade de vida do que poderia viver se não tivesse o transtorno", resume o médico Frederico. Menos de 50% dos doentes estão em tratamento, pontua Fabiana, e destes, apenas dois em cada dez estão bem assistidos.

Há de se levar em conta ainda os impactos econômicos da depressão, primeira causa de incapacidade no mundo. Apenas no Brasil, os custos diretos e indiretos com a doença chegam a 63,3 bilhões de dólares anuais – o segundo maior do mundo, depois dos Estados Unidos4. Uma pessoa sem o transtorno falta, em média, seis dias de trabalho por ano por algum problema de saúde. O depressivo, 21 dias (veja o infográfico ao lado).

É por isso que, frente a um transtorno altamente prevalente, com impactos socioeconômicos tão profundos, os especialistas insistem na importância do diagnóstico precoce. Porque depressão tem controle. "Mesmo nos casos de diagnóstico tardio, com o tratamento adequado, é possível evitar novos episódios e garantir ao paciente uma vida absolutamente normal, como a de qualquer pessoa sem a doença", frisa a professora da UFBA. A detecção da doença em estágios iniciais pressupõe uma série de iniciativas, como treinar os médicos generalistas e especialistas não psiquiatras ou levar o tema da saúde mental para as escolas infantis, como acontece na Dinamarca e na Noruega.

Nesse movimento, é imprescindível derrubar os estigmas que ainda cercam a depressão, apesar de todas as conquistas da medicina. E só se consegue isso falando abertamente sobre o assunto. É preciso falar, falar muito. O transtorno é uma doença como qualquer outra. Ninguém tem vergonha de se assumir hipertenso ou diabético. Qual é, então, o problema em ter depressão? Enquanto persistir o preconceito em relação aos medicamentos psiquiátricos ou houver gente achando que aprendeu a conviver com o transtorno, também não se irá muito longe. "Antidepressivo não vicia, nem muda a personalidade de ninguém", insiste Fabiana. "E ninguém tem de se habituar à doença. Tem, sim, de ser tratado e resgatar o controle da própria vida."

 

Referências:

  1. "O impacto da depressão"

https://www.abrata.org.br/o-impacto-da-depressao/

  1. "Depression rates by country – 2022"

(https://worldpopulationreview.com/country-rankings/depression-rates-by-country)

  1. "Depression and other common mental disorders – Global health estimates"

(https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/254610/W?sequence=1)

  1. "Global patterns of workplace productivy for people with depression: absenteeism and presenteísmo costs acrossa eight divrese countries"

(https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/27667656/)

Fonte: Folha de SP

KRUGMANMas para o Partido da Mídia Entreguista, quanto pior, melhor!!!

"Parece que estamos numa situação em que ninguém quer gastar, não há demanda suficiente", diz. A solução para isso, segundo ele, seria um grande programa de estímulo fiscal nos países desenvolvidos, mas não há vontade política para isso.

Krugman, que vem ao país em novembro para participar de evento da empresa da área de gestão empresarial HSM, diz que a situação brasileira é "um pouco humilhante", mas está longe da registrada em crises anteriores.  A temida perda do grau de investimento, afirma, não faria tanta diferença para o país. "Isso gera manchetes, mas o que importa mesmo é a percepção" dos agentes.

 

VEJA ENTREVISTA PUBLICADA NA FOLHA DE SÃO PAULO

A economia global passa por uma crise de superoferta, afirma o Nobel de Economia Paul Krugman. Em entrevista à Folha, ele diz que o cenário mundial começa a se parecer cada vez mais com o da Europa: sofre com crescimento baixo, pressões deflacionárias e desempenho decepcionante.

Folha - As projeções para o início de um novo ciclo de alta de juros nos EUA já foram alteradas diversas vezes e, agora, o mercado espera que a primeira elevação fique para 2016. Quando o senhor acredita que o Fed vai agir?

Paul Krugman - Eu acho que eles não vão agir até algum momento do ano que vem. O cenário necessário para a alta de juros simplesmente não existe agora. Não ficaria surpreso se levasse muito mais tempo do que todos esperam. Dada a fraqueza da economia global, pode ser que uma boa parte do ano se passe sem que haja um aumento, talvez até mais que isso.

Parte do mercado argumenta que o Fed está demorando demais e que agir logo e acabar com a expectativa é a melhor opção. O que o sr. acha?

Esse é um argumento bem tolo. As pessoas estão criando uma narrativa emocional, mas o que tem que ser considerado é: em um ano, se a economia estiver pior do que se imaginou, você vai ficar feliz de ter elevado os juros? Não, vai estar arrependido. Se a economia estiver mais forte, terá a oportunidade de elevar os juros mais à frente.

Ninguém consegue dar uma razão sólida, baseada na teoria econômica e nos dados, para elevar os juros. A verdade é que parece que esse argumento faz sentido, mas não faz nenhum.

Qual pode ser o efeito real de um aumento nos juros dos EUA para os emergentes?

O impacto será provavelmente maior do que as pessoas, ou o Fed, pensam. Mesmo que o aumento seja só de 0,25 ponto percentual, ele será um sinal de que o Fed é mais 'hawkish' [agressivo] do que o mercado acredita.

O que vemos agora nos mercados emergentes é uma versão menor do que o que aconteceu no fim dos anos 1990: perda de confiança dos investidores, queda no preço das commodities e problemas nos resultados financeiros corporativos, dada a quantidade substancial de dívidas atreladas ao dólar.

E uma valorização da moeda norte-americana [em decorrência do aumento dos juros] exacerbaria isso. Não acho que vá ser uma catástrofe, mas haverá aumento significativo do estresse.

O sr. já afirmou que a venda de títulos dos EUA pela China provou ser bem menos catastrófica que o previsto. Há exagero na projeção sobre os efeitos da desaceleração chinesa?

Muitas pessoas estão considerando a desaceleração, e não olhando os números –que não são tão ruins quanto pensam. A China é um consumidor importante de matérias-primas, parte importante da economia global, então, claro, problemas no país são um entrave. Mas o resto do mundo só exporta cerca de 2% do que produz para o mercado chinês. É difícil que uma desaceleração grave na China faça tanto estrago.

O cenário global tem realidades distintas hoje: EUA e Reino Unido falam em aumentar os juros, enquanto a Europa deve manter as taxas baixas por um longo tempo e os emergentes apresentam problemas. Qual é a perspectiva nos próximos cinco, dez anos?

Não acho que estejamos olhando para uma crise em larga escala. É claro que você nunca prevê algo assim, mas não espero uma nova crise como a de 2008. O que está acontecendo é que o cenário global começa a se parecer com o que o europeu tem sido há algum tempo: baixo crescimento, pressões deflacionárias e desempenho econômico bastante decepcionante.

Parece que estamos em uma situação em que ninguém quer gastar, não há demanda suficiente. Temos um problema de superoferta global. Vai levar um tempo até que consigamos determinar se isso é uma estagnação secular, mas certamente estamos olhando para um mundo com uma falta persistente de demanda adequada.

É possível resolver isso?

Sim. Se os países que têm custos de financiamento extremamente baixos fizessem um grande programa de investimentos em infraestrutura, isso ajudaria muito a saída deles –e do resto do mundo– dessa situação.

O problema é que, politicamente, não há nenhuma perspectiva disso acontecer. Se você me perguntar se os livros apresentam uma solução, eu diria que sim, um programa amplo de estímulo fiscal, temporário, ajudaria a elevar a inflação e tudo ficaria bem. Agora, se quiser saber se há alguma chance de isso acontecer nos próximos anos, a resposta é não.

A Europa está realmente se tornando o novo Japão?

Sim. A demografia na região se parece com a do Japão, a população em idade ativa está diminuindo, a demanda está baixa. Ainda não há deflação, mas a projeção para a inflação já está em metade da meta. E, em alguns aspectos, a situação na Europa é pior que no Japão, que ao menos tinha uma política fiscal que amorteceu os problemas e maior inclusão social.

O Brasil enfrenta uma crise econômica, aliada a um cenário de incerteza política que prejudica o ajuste fiscal. É uma das piores crises da história recente do país?

Apesar de o Brasil estar obviamente uma bagunça, do ponto de vista político, e mesmo que a economia tenha sofrido um retrocesso perto de todo aquele otimismo de alguns anos atrás, os fundamentos econômicos do país não chegam nem perto de estar tão ruins quanto em episódios anteriores.

A situação fiscal não é desesperadora e o país está longe de um momento em que precisaria imprimir dinheiro para pagar suas contas. A taxa de câmbio está alta, mas nada perto dos níveis que associamos a crises graves.

Houve, sim, impacto da queda nos preços das commodities, e isso é significativo. Mas o Brasil de 2015 não é a Indonésia em 1998, nem a Argentina em 2001. É um problema, é desagradável e um pouco humilhante se ver nesta situação de novo. Mas as pessoas estão exagerando.

O país perdeu o grau de investimento concedido pela agência de classificação de risco Standard & Poor's em setembro, e um novo rebaixamento pode ocorrer até o próximo ano. Qual poderia ser o efeito disso para o Brasil?

Nos países avançados, as classificações de risco não têm efeito nenhum. Para o Brasil e outras economias emergentes, isso ainda pode importar um pouco, mas bem menos que antes. É importante dizer que não há informação nenhuma na nota, as agências não têm nenhuma informação que as pessoas que acompanhem os dados e os jornais não saibam.

Isso pode ter algum efeito porque há alguns investidores institucionais que são obrigados a considerar o rating para montar seus portfólios. Mas eu suspeito que isso não seja grande coisa na situação atual. Isso gera manchetes, mas o que importa mesmo é a percepção.

Com a economia dos EUA se recuperando e os emergentes em baixa, pode haver uma nova reorganização de poderes?

Em termos econômicos, há muito menos poder no sistema em geral. Os EUA perderam sua habilidade de ditar a política econômica de outros países há algum tempo. As instituições internacionais provavelmente vão continuar apresentando um aumento na participação dos emergentes, embora os problemas na China possam estragar isso.

Mas, quando falamos sobre as instituições econômicas globais, quanto elas realmente importam? O que o G20 ou o G7 realmente fazem? Não muito. Acho que o ponto agora não é quem vai ser o próximo chefão das relações internacionais, mas, sim, que estamos num mundo sem essa figura.

O Nobel de Economia foi concedido neste ano a Angus Deaton, cuja pesquisa recente tem como tema a desigualdade, cada vez mais presente no debate público. Essa é a questão mais importante atualmente?

Não, acho que é o meio ambiente. Nada importa tanto quanto os riscos de danos ambientais catastróficos. Mas a desigualdade está entre os três maiores problemas, tanto por causa de suas implicações diretas quanto por causa dos efeitos na política econômica. É uma coisa gigante. Resolver qualquer outro problema se torna muito mais difícil por causa da desigualdade.

Com todos os problemas enfrentados pela economia global hoje, os governos conseguem dedicar tempo para discutir a questão?

O problema é que há forças políticas poderosas que têm interesse na desigualdade, que querem aumentá-la. Se você olhar para os políticos, entre os partidos não há diferença intelectual sobre o que funciona: um partido quer reduzir os impostos para os ricos e reduzir a ajuda para os pobres e o outro quer fazer o contrário. Então a discussão é sempre sobre desigualdade.

O Estado de São Paulo registrou mais de 4 mil casos de dengue só na primeira quinzena deste mês. De acordo com a Secretaria de Saúde, no ano passado, foram confirmados cerca de 320 mil, com 287 mortes. Na capital, os 14 mil casos de 2023 resultaram em 10 mortes, o maior número desde 2019. O verão, por ser um período quente e chuvoso, é a estação que mais favorece a proliferação do mosquito transmissor. É realmente preocupante ver o aumento nos casos, e a conscientização e ações de prevenção são fundamentais para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti.

 

A população desempenha um papel crucial na prevenção, adotando medidas para eliminar possíveis criadouros do mosquito, como recipientes que acumulam água parada. Além disso, é importante que as autoridades de saúde continuem promovendo campanhas educativas e realizando ações preventivas para conter a propagação da doença.

 

Se você ou alguém que conhece estiver na região afetada, é essencial seguir as orientações das autoridades de saúde locais e tomar medidas para evitar a picada do mosquito, como o uso de repelentes e roupas adequadas. Fique atento também aos sintomas da dengue e busque assistência médica se necessário.

 

Lembre-se de que as informações sobre a situação podem mudar rapidamente, então é sempre recomendável consultar fontes oficiais e atualizadas para obter as informações mais recentes sobre a situação da dengue em São Paulo.

A prevenção é o ato mais saudavel a saúde e a classe trabalhadora fica expostas aos riscos pandemicos por suas locomoções diarias dentro da cidade e por muitas vezes até fora da capital na rotina de trabalho. Importante as empresas sempre verificarem os locais de dificeis acesso para que não tenha riscos da propagação do mosquito da dengue no local. 

 

Todo caso SUSPEITO de Dengue, Chikungunya ou Zika atendido em unidades de saúde públicas ou privadas, deve ser notificado através da plataforma e-SUS VS (esusvs.saude.es.gov.br). ou tel. 156

 

AudienciaPublica-3-11-2015O Sintratel participou de Audiência Pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal, no dia 03 de novembro, representado por sua dirigente Valmira Luzia da Silva. O objetivo da Audiência foi debater as condições de trabalho dos operadores de Telemarketing, tendo em vista a tramitação de Projeto de Lei que prevê a regulamentação desta profissão.

A dirigente do Sintratel e outros sindicalistas presentes cobraram a regulamentação da profissão para a categoria, bem como o fim de abusos cometidos pelas empresas, que vão de assédio moral para cumprimento de metas a limites de idas dos trabalhadores ao banheiro.

Valmira apontou que os problemas do setor são graves e que a reafirmação do Anexo II da NR 17, como prevê o projeto de lei, e sua aplicação integral são essenciais para os trabalhadores se defenderem das condições de trabalho impostas pelas empresas de Telemarketing.

Ela lembrou ainda que o setor emprega majoritariamente jovens, negros e mulheres, setores que historicamente mais sofrem com a desigualdade social típica do capitalismo e acabam sendo captados pelos setores que mais precarizam o trabalho.

O problema, portanto, não é só do setor, mas também da  sociedade considerando a discriminação sofrida por esta população e do estado, que se mantém ausente e não assume responsabilidade sociais como a prestação de serviços de qualidade na educação, na saúde, no fornecimento de creches para as mães trabalhadoras, entre outros, dos quais os trabalhadores em Telemarketing são carentes.  O Sintratel também reafirmou a importância de um piso nacional, que de acordo com a pauta de reivindicações da entidade deveria ser de R$ 1300,00 para que se diferencie do salário mínimo, já que a categoria é diferenciada e precisa ter sua importância reconhecida. 

CLIQUE AQUI PARA VER A FALA DE VALMIRA NA AUDIÊNCIA PÚBLICA 

O Senador Paulo Paim, presidente da CDH, afirmou que irá "encaminhar o projeto de regulamentação da categoria", em apoio à aprovação de uma legislação que proteja os direitos dos trabalhadores do setor.

Gestão “por stress”

O descumprimento de normas trabalhistas por empresas de telemarketing foi confirmado por Odete Cristina Reis, auditora fiscal do Trabalho, e Renata Coelho, procuradora do Trabalho. Ambas disseram ser comum ao setor um modelo de gestão “por stress”, com estímulo abusivo à competição entre trabalhadores e extremo rigor na supervisão.

Clique AQUI para ver a matéria da TV Senado com a fala de Odete Cristina Reise Renata Coelho.

Elas relataram ainda a prática de jornadas de trabalho com intervalos insuficientes, que resultam em doenças osteomusculares, da voz e psíquicas. Em consequência, disse Renata Coelho, é grande a rotatividade da mão de obra no setor. Em geral, informou, um atendente de telemarketing pede demissão antes completar dois anos no emprego.

Direitos da mulher

No debate, Valmira lembrou que as mulheres representam 70% dos cerca de 1,6 milhão de operadores de telemarketing. Mesmo sendo maioria, frisou, as trabalhadoras não contam com estruturas com  e creches para os filhos, mesmo em empresas grandes, com quatro mil funcionários ou mais. E ainda o estado não possui uma política de acolhimento para os filhos destas trabalhadoras que somam hoje mais de hum milhão em todo o país contribuindo com o aquecimento da economia, sendo em sua maioria chefes de família sem nenhum amparo social 

Na opinião da senadora Regina Sousa, essa é também uma situação de violência contra a mulher. "Violência não é só pancada, existem vários tipos de violência. Não se admite uma empresa com mais de 4 mil empregados não ter um berçário. A mãe tem que amamentar o filho, é um direito da mulher", disse. Ainda conforme a senadora, algumas empresas dispensam a funcionária alguns meses após a licença maternidade, penalizando a trabalhadora que opta por ter filhos.

Pressão dos consumidores

Além da pressão que enfrentam dos patrões, os atendentes de telemarketing sofrem ainda pressão dos consumidores insatisfeitos com os serviços prestados pelas empresas. Para o senador Dário Beber (PMDB-SC), a pressão excessiva desse trabalho tem grande impacto sobre muitos jovens que têm no telemarketing a primeira oportunidade de trabalho formal.

Na opinião de Stan Braz, diretor do Sindicato das Empresas de Telemarketing e Marketing Direto do Estado de São Paulo, a importância do setor de call center se revela pelo faturamento de R$ 43,4 bilhões em 2014, o que resultou em R$ 7 bilhões de impostos gerados.

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A União geral dos Trabalhadores (UGT Nacional), em celebração ao Mundial pelo Trabalho Decente realizou, na manhã 7 de outubro, em frente ao Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, em São Paulo, um grande ato em que foi feita panfletagem de cartilhas sobre o tema e ressaltada a importância da luta pela ampliação dos direitos da classe trabalhadora.

O ato contou com a participação de entidades filiadas a UGT, tais como o Sindicato dos Trabalhadores em Telemarketing (Sintratel), a Federação dos Comerciários do Estado de São Paulo (Fecomerciários), o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o Sindicato dos Empregados em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado de São Paulo (Sindbast), o Sindicato de Asseio e Conservação de São Paulo (Siemaco) e o Sindicato de Cargas Próprias.

A luta ugetista pela ampliação dos direitos trabalhistas, por dignidade laboral, melhor qualidade de vida, distribuição de renda, equiparação salarial, igualdade de oportunidade, combate efetivo aos assédios moral e sexual são atividades que a central desenvolve visando atingir os alicerces que apoiam a luta por trabalho decente.

Monitorado pelo Observatório de Trabalho Decente da UGT, em outros estados da federação, a Central também realizou eventos focados na discussão sobre Trabalho Decente.

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