Na Mídia

O título do editorial que o Le Monde dedica ao nosso país no sábado, 27/01/18, foi: BRASIL: UMA DEMOCRACIA EM DECADÊNCIA. Os argumentos são consistentes e mostram como o Brasil está sendo visto na Europa e na maior parte do mundo.

O principal jornal francês diz em editorial que a condenação de Lula é um novo capítulo da caótica história política do país desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016; "A desgraça de Lula mostra um espetáculo lamentável de um velho mundo político em decadência", diz o jornal; há alguns meses das eleições, resume o jornal, o Brasil mostra a imagem de uma sociedade de castas, onde os dirigentes não obedecem às mesmas leis que os miseráveis, o que é indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina.

"Sociedade de castas"

Ao mesmo tempo, ressalta o jornal, o mal-estar no país cresce desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff. A saída da presidente, diz o Le Monde, não serviu "à causa ética prometida pela operação anti-corrupção Lava Jato", muito pelo contrário. Para o jornal, "a desgraça de Lula mostra um espetáculo lamentável de um velho mundo político em decadência".

O Le Monde lembra que, no mesmo momento em que os juízes pronunciavam a sentença contra Lula, o presidente Michel Temer, acusado de corrupção passiva, obstrução à Justiça, e participação em organização criminosa, participava da Cúpula de Davos, tentando dar um ar de normalidade à sua gestão.

"Até agora, o chefe de estado conseguiu suspender os processos na Justiça que o visam negociando favores com parlamentares que também são alvo do Judiciário", diz o texto, lembrando que pelo menos 45 dos 81 senadores foram indiciados por crimes variados. "Lava-Jato só traz à tona práticas bem anteriores a Lula", ressalta o Le Monde.

O jornal lembra que os escândalos de corrupção no país são dignos de um filme de segunda categoria, e que a imunidade parlamentar é instrumentalizada com um "grande cinismo". Há alguns meses das eleições, resume o jornal, o Brasil mostra a imagem de uma sociedade de castas, onde os dirigentes não obedecem às mesmas leis que os miseráveis, o que é indigno e perigoso para a maior democracia da América Latina.

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