Na Mídia

A  Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados e a comissão externa que acompanha casos de violência doméstica lançam, na tarde de hoje (23), o Projeto Glória, uma plataforma de inteligência artificial voltada para o combate à violência contra a mulher.

Cada vez que uma pessoa interagir com a personagem da plataforma, um robô batizado de Glória, a informação que se trocou sobre o assunto será acrescentada ao repertório do software, melhorando o conteúdo que chega aos usuários que o consultam.

Além do processo de machine learning, ou seja, da assimilação e aprimoramento constantes de informações, outra finalidade do programa é gerar relatórios que permitam o mapeamento das ocorrências, separando os dados a partir de faixa etária, local e dados socioeconômicos das vítimas.

A idealizadora do projeto, a professora universitária Cristina Castro Lucas de Souza, explicou que se trata de um trabalho de potência por ser colaborativo e por ter a capacidade de evitar que a violência se consume, uma vez que a proposta é fornecer esclarecimento tanto a vítimas como a mulheres que ainda não conseguem discernir o que é agressão.

Ciclo de violência

Muitas mulheres se sentem confusas quanto a estar ou não em um ciclo de violência porque o agressor é seu atual companheiro. No Distrito Federal,  seis em cada dez vítimas de feminicídios ocorridos entre março 2015 e março de 2019 estavam casadas ou tinham relação estável com os homens que as agrediam. Com a plataforma, haverá a possibilidade de que se pergunte, sem medo, se a situação é abusiva.

"Funciona dos dois lados, tanto para a vítima quanto para a questão informacional, a iniciativa privada, o governo, um manual de boas práticas dentro de uma empresa, como instrução para os homens que fazem certas brincadeiras, dizem frases e não sabem que [o machismo] é uma questão cultural", disse Cristina.

Para a professora, a inferiorização da mulher é um valor que tem sido disseminado em todos os grupos populacionais do país, motivo pelo qual se pensou em construir uma robô que represente as mulheres em sua diversidade. "Pensamos que é mais do que um bot [diminutivo de robot, que significa robô, em inglês], que é um somatório de todas nós. Ao olhar para Glória, enxergo ela em muitos contextos: a mulher da periferia, a mulher rica. E essa vai ser a beleza dela: dar voz a qualquer mulher que precisar."

Grande alcance

O projeto, conta Cristina, surgiu de uma inquietação antiga sua e se alinhavou de maneira mais clara após uma viagem à China. Lá, ela topou com uma robô e teve o estalo de que precisava para imaginar qual ferramenta teria um grande alcance. "Em 2015, fui convidada para participar de um programa criado no governo Obama. Lá, passamos por um treinamento sobre empoderamento feminino. Quando voltei para o Brasil, em 2017, me incomodava muito o fato de trabalhar com vários projetos sociais de gênero e não conseguir trabalhar com 100, 500 mulheres. Eu nunca achava que o número era suficiente para todas as problemáticas, para as dores que temos. Quantas não têm acesso, não estão atuando com isso?", disse, comentando que a ideia é levar o projeto para o exterior.

Ao todo, cinco instituições - a Ink Inspira, de Gestão e Avaliação de Projetos Sociais; a Seedin, start up de desenvolvimento de projetos de inteligência artificial; a Qubo, empresa especialista em análise de dados; BlockForce, de modelagem e implementação de blockchain; e a Free Free, plataforma de apoio a mulheres vítimas de violência - estão contribuindo, inicialmente, com o projeto. A previsão é de que mais de 20 milhões de pessoas sejam beneficiadas, expectativa que, segundo Cristina, foi considerada, por algumas pessoas, alta demais. 

"Algumas vezes, escutei: 'Você é doida, é um número muito grande'. E respondo: 'A gente está falando de 20 milhões, é apenas 10% da população do país. Portanto, se der certo, são só 10%. Então, tem que ser um projeto muito ambicioso, para dar chance a qualquer mulher de ter vida e direito a cuidados, a viver num mundo mais justo. Mulheres e meninas estão sendo mortas", disse Cristina.

O projeto tem um perfil na rede social Instagram () e, a partir de amanhã (24), terá um site próprio no endereço www.eusouagloria.com.br, em que qualquer usuário poderá acessar e interagir com o robô Glória de forma anônima, caso prefira.

Fonte: Agência Brasil

 

Média de compra do brasileiro cai 1,3% e afasta retomada do varejo para 2019

No primeiro bimestre os consumidores que frequentaram supermercados levaram 5,2% menos itens que em igual período do ano passado, frequência de compra também teve retração de 2,2%

A perspectiva de retorno da confiança do consumidor em 2019, tida como essencial para que a retomada econômica se firmasse, segue longe de acontecer. Ainda receosos com o futuro do País, o brasileiro raciona compras no supermercado, tanto com menos itens na cesta quanto no número de vezes que visita o varejo.

Os dados fazem parte do levantamento Consumer Thermometer, elaborado pela Kantar. De acordo com o estudo houve queda de 1,3% no número de produtos comprados nos 12 meses terminados em fevereiro. O comportamento, que sinaliza o pé atrás do consumidor, estimula a cautela também no varejo, que diminuiu as compras da indústria e corrobora com uma perspectiva de crescimento inferior a 2% no PIB do Brasil em 2018, como já sinalizado por empresas de monitoramento da atividade econômica nacional. Exemplo disso foi reportado pela rede goiana de supermercados Armandinho.

Segundo o diretor comercial da empresa a cautela é generalizada. “Havia a perspectiva de um Natal forte que não se concretizou, de lá para cá, o que sentimos é que o estoque precisa girar em torno dos itens de necessidade básica”, contou ele. Como resultado, o indicador da Kantar revela que houve redução de 0,5% na frequência de compras e 3,3% no volume médio levado por visita.Quando analisado o acumulado dos dois primeiros meses do ano, o declínio de unidades chega a 5,2%, sobre um ano antes. A frequência e volume por viagem também se destacaram negativamente, com diminuição de, respectivamente, 2,2% e 5,7% no período.

No recorte dos três meses até fevereiro de 2019, os índices negativos se repetem (veja mais informações no gráfico). Todo mundo em alerta Ainda que as dificuldades financeiras pareçam mais graves entre as parcelas menos abastadas da população, o indicador aponta que a queda se deu com maior força nas classes A, B e C. Em 12 meses até fevereiro só as classes D e E conseguiram ligeiro aumento (1,6%). Na análise regional, o Interior de São Paulo se destacou negativamente (-10%).

Em relação aos canais, o atacarejo ainda é destaque, com o porta a porta perdendo espaço. Hipermercados, supermercado de conveniência e supermercado de vizinhança também acumularam quedas. “A força do atacarejo ainda é grande, o que pode sinalizar outro ciclo deficitário para os hipermercados”, diz o consultor de varejo, Henrique Matias.

Na análise das cestas, o Consumer Thermometer aponta que alimentos, bebidas, lácteos, limpeza e higiene e beleza perderam penetração. “O cenário atual tem como protagonista um consumidor que, ainda em meio às incertezas políticas e econômicas e também impactado pela alta taxa desemprego, precisou retrair as compras”, analisa a diretora de marketing e Insights da Kantar, Giovanna Fischer.

De acordo com ela, outro problema é a falta de crédito. “Os consumidores continuam endividados, o que afeta ainda mais o potencial de consumo.”Ainda que haja esforço do governo para tentar trazer ao brasileiro uma sensação de normalidade, estimativas de mercado dão conta da possibilidade da primeira retração do PIB trimestral desde 2016. “Após a divulgação da prévia do PIB nos primeiros meses do ano e possível que o País enfrente um trimestre negativo e isso é puxado pela atividade menor que a esperada para comércio e serviços”, afirmou o economista e ex-técnico da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Francisco Tatti.

Em um efeito bola de neve, é possível que os varejistas adiem, mais uma vez, seus planos de expansão. “Sem consumo não há planos de abrir vagas no varejo, sem empregos o consumidor manterá a trajetória de contração das compras.”Para ele, além de lançar um programa de fomento ao emprego, cabe ao governo tentar criar alternativas para tentar reduzir o endividamento do consumidor para que ele possa voltar a planejar a vida financeira e retomar as compras.

 

Fonte: Jornal DCI

A fim de unir esporte e cultura, o Bike Tour SP foi criado em 2013 pelos irmãos André e Daniel Moral. A partir deste sábado (13), o passeio ciclístico passa a explorar uma nova rota, no Centro Novo —os outros percursos existentes visitam Vila Madalena, avenidas Paulista e Faria Lima, Centro Velho e Ibirapuera. 

 

O tour que percorre 21 atrações parte da Praça das Artes e termina na galeria do Rock —bicicleta, capacete e colete de identificação são disponibilizados. No mapa abaixo é possível conferir os locais visitados. 

 

Com ação inclusiva, o tour conta com um triciclo para levar deficientes, idosos e pessoas com a mobilidade reduzida. Além disso, dez tablets foram instalados em bicicletas para a acessibilidade em libras.  

 

Durante o percurso, os ciclistas passam por pontos gastronômicos, como o edifício Copan, que abriga, por exemplo, o bar da Dona Onça, e boêmios como o bar dos Arcos.

 

Com grupo de até 15 pessoas e dois monitores, o programa é gratuito (é necessário levar apenas 2 kg de alimentos não perecíveis), mas é preciso fazer inscrição previamente pelo Eventbrite. O trajeto, de cerca de 6 km, dura pouco menos de duas horas.

 

Praça das Artes - Av. São João, 281, Centro, tel. 97194-1717. Sáb.: 9h às 10h45, 11h às 12h45, 13h às 14h45 e 15h às 16h45. Livre. É necessário fazer inscrição p/ eventbrite.com.br. Grátis. 

 

Fonte: Folha de S.Paulo

 

Muitas vezes empoeirado, perdido na bagunça de uma mesa de trabalho que oculta sua posição como janela para a transformação digital e de negócios que está em curso, o monitor de computador precisa ser recriado.

 

Nos próximos dez anos, será mais comum que os locais de trabalho abriguem múltiplos monitores, de diversos tipos e tamanhos, entre os quais telas de computador e de tablet, e displays que facilitam experiências de realidade virtual e aumentada.

 

As chamadas “experiências ambientais”, nas quais mundos virtuais e físicos se combinam em tempo real por meio de diversos aparelhos e displays, se tornarão a norma.

 

“Vai haver mais e mais displays, para todos esses aspectos da vida, o que dará ao usuário uma experiência contínua”, disse Tuong Nguyen, principal analista do grupo de pesquisa Gartner, cuja especialidade são as tecnologias e tendências emergentes.

 

Novos locais de trabalho emergirão, com displays múltiplos e telas maiores, panorâmicas, em grande parte porque os dados estão se tornando o foco central de todos os setores, o trabalho multitarefas é necessário e os trabalhadores mais jovens exigem produtos de melhor qualidade nos seus escritórios, segundo Bert Park, vice-presidente sênior e diretor-geral de software e periféricos da Dell, subsidiária da Dell Technologies.

 

Os displays de computador continuarão a ser “pontos de ancoragem” para a produtividade do trabalho, porque a demanda por visualizar dados, o que inclui gráficos e tabelas, continuará a crescer, diz Park.

“Muita gente executará múltiplas tarefas, o que significa que mais espaço de tela será necessário”, afirmou.

 

Pode ser que ter telas maiores, ou telas separadas para email, videoconferências e tabelas, por exemplo, se tornem comum também para trabalhadores de outros setores, além das finanças, que hoje precisam alternar múltiplas janelas em uma só tela. 

 

Telas separadas podem resultar em economia de tempo, elevar a produtividade e possivelmente ajudar os trabalhadores a recordar os fatos corretamente.

 

Displays transparentes, como os headsets de realidade virtual e aumentada que sobrepõem imagens geradas por computador ao campo visual real do usuário, também podem se tornar mais comuns no ambiente de trabalho, dentro de três a cinco anos, diz Park.

 

Empresas já começaram a testar headsets e tablets de realidade aumentada, primariamente para orientar trabalhadores sobre processos industriais e de manutenção. A demanda por displays de realidade aumentada também pode se estender à pesquisa e desenvolvimento e ao design de produtos, disse Park. 

“O profissional poderia começar a construir a próxima versão de um produto e introduzir melhoras via realidade virtual de modo interativo.”

 

A divisão espacial da Lockheed Martin está usando headsets de realidade aumentada para acelerar o aprendizado dos engenheiros sobre os processos de construção de espaçonaves, por exemplo.

 

Os dispêndios mundiais em realidade aumentada e realidade virtual devem atingir US$ 20,4 bilhões neste ano, de acordo com a IDC, empresa de pesquisa de mercado. Isso representa um grande salto ante o investimento estimado de US$ 12,1 bilhões em 2018.

 

Os trabalhadores mais jovens, entre os quais os da geração milênio, abraçarão essas novas tecnologias e ajudarão a popularizá-las nos locais de trabalho, disse Park. Mas trabalhadores mais velhos também optarão por usar os novos displays e headsets para a solução de determinados problemas, ele acrescentou.

 

A realidade virtual, que envolve o uso de headsets que permitem interação com representações digitalizadas mas que parecem reais, está avançando na força de trabalho, se bem que em ritmo mais lento, disse Park.

 

A empresa de entregas UPS, por exemplo, usa a realidade virtual para simular a experiência de dirigir seus caminhões, antes que motoristas novos comecem a trabalhar nas ruas. 

 

A Genentech, divisão da Roche Holding, está usando a realidade virtual como ferramenta de treinamento para cirurgiões oculares, em um teste clínico que executivos esperam que conduza ao uso generalizado da tecnologia.

 

Os headsets de realidade virtual terão de superar alguns desafios nos próximos anos. Como ficam muito perto dos olhos do usuário, a resolução precisa ser maior para oferecer “imagens reais”. 

 

A informação em tempo real é importante nos negócios, e por isso a tecnologia dos chips precisa evoluir para resolver questões de latência que retardam a informação, ele disse.

 

O futuro da realidade virtual e da realidade aumentada depende em muito do sucesso da tecnologia 5G de comunicação sem fio, que pode resultar em redução considerável da latência.

 

“A tecnologia que temos hoje está na adolescência”, disse Nguyen, do Gartner. 

 

“Parece já ser crescida, mas ainda terá de passar por diversas fases incômodas.”,

 

Fonte: Folha de S.Paulo

Começa nesta segunda-feira (18) o feirão da Serasa para pessoas que precisam limpar o nome. Para consumidores de outros locais, está valendo até o final deste mês a versão online do feirão, além de 30 cidades que ainda devem ter o caminhão da Serasa até o final deste ano.

 

O feirão limpa nome permite que o consumidor que tem pagamentos em atraso negocie sua dívida diretamente com a empresa credora – desde que ela esteja participando do evento. Neste ano, o feirão conta com a participação de empresas como Santander, Itaú, Tribanco, Credsystem, Recovery, Ativos e Renner.

 

"No último evento, tivemos um resultado surpreendente, com mais de 1,5 milhão de acordos realizados", disse em nota Lucas Lopes, gerente do Serasa Limpa Nome.

 

Em janeiro de 2019, o número de pessoas com contas em atraso chegou a 61,2 milhões, o que representa um aumento na comparação com o ano anterior. Em média, cada consumidor inadimplente deve R$ 3.909.

 

Veja abaixo como participar:

 

Feirão presencial em São Paulo:

Quando: de 18 a 23 de março, das 8h às 18h

O que levar: documento com foto e CPF

Onde: Vale do Anhangabaú, São Paulo (em baixo do Viaduto do Chá)

Feirão online

 

Quando: até 31 de março

Site: www.feiraolimpanome.com.br

Para quem não consegue fazer pela internet: os consumidores podem procurar as agências da Serasa, localizadas nas cidades Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Campo Grande, Salvador, Fortaleza, São Luís, Goiânia, Manaus, Bauru, João Pessoa, Porto Velho, Natal, Cuiabá, Recife, Londrina, São José do Rio Preto, Belém, Florianópolis e Vitória.

 

A ideia é permitir que consumidores possam consultar presencialmente se há pendências em seu CPF, além de renegociar dívidas atrasadas.

 

Fonte: G1

 

 

“A violência contra a mulher perdura nos diferentes grupos da sociedade como um flagelo generalizado”, diz deputada Enfermeira Rejane (PCdoB).

Condenados pela Lei Maria da Penha não poderão assumir cargos comissionados na administração pública do estado do Rio de Janeiro. A Lei 8.301/19 foi sancionada pelo governador Wilson Witzel (PSC) e publicada no Diário Oficial do Poder Executivo desta quinta-feira (7), véspera do Dia Internacional das Mulheres.

A proposta, de autoria da deputada estadual Enfermeira Rejane (PCdoB) e do ex-parlamentar Dr. Julianelli (PSB) veda as nomeações para condenados por crime de violência doméstica em decisão transitada em julgado, quando não cabe mais recurso.

“A violência contra a mulher, lamentavelmente, perdura nos diferentes grupos da sociedade como um flagelo generalizado, que põe em perigo suas vidas e viola os seus direitos. É necessário ampliar as medidas de combate a esse crime”, afirmou Rejane.

De acordo com o Dossiê Mulher 2018, publicado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão responsável pelas estatísticas criminais no Rio, mulheres continuam sendo as maiores vítimas de estupro (84,7%), ameaça (67,6%), lesão corporal dolosa (65,5%), assédio sexual (97,7%) e importunação ofensiva ao pudor (92,1%).

Mais da metade dos casos das lesões corporais dolosas (65,5%) e ameaças (60,7%) foram classificados como violência doméstica e familiar.

Lei Maria da Penha e Pedro Paulo

Cargos comissionados são aqueles de livre nomeação, definidos por indicações políticas. A discussão sobre o envolvimento de figuras públicas em casos de violência doméstica no Rio chamou atenção em 2016.

No ano eleitoral, Pedro Paulo, candidato do MDB à Prefeitura do Rio, era suspeito de agredir a ex-esposa, a turismóloga Alexandra Mendes Marcondes entre 2008 e 2010.

Marcondes registrou denúncia e passou por um exame de corpo de delito no IML (Instituto Médico Legal). O documento constata que ela teria sido empurrada e espancada durante uma briga do casal.

Após a divulgação do caso, a ex-esposa mudou a versão e disse que o emedebista apenas se defendeu de ataques dela após descobrir que havia sido traída.

O inquérito foi arquivado pelo ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), em agosto de 2016.

Em junho daquele ano, o delegado da Polícia Federal de Brasília Luciano Soares Leiro encaminhou um relatório à PGR (Procuradoria Geral da República) pela “não continuidade” da investigação. Ele cita o laudo do médico perito Roger Ancilloti, contratado por Pedro Paulo para confrontar o laudo feito pela polícia.

Fonte: Gelédes

A igualdade de gênero ainda é uma realidade distante dos brasileiros. De acordo com o estudo Diferença do Rendimento do Trabalho de Mulheres e Homens nos Grupos Ccupacionais – PNAD Contínua 2018, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (8), mulheres ainda têm um salário menor do que os homens no mercado de trabalho.

O estudo mostra que, mesmo com uma pequena queda na desigualdade salarial entre os anos de 2012 e 2018, mulheres ganham, em média, 20,5% menos que os homens em todo o Brasil. Os dados, referentes ao quarto trimestre de 2018, avaliaram apenas pessoas entre 25 e 49 anos.

A disparidade entre os rendimentos médios mensais de homens (R$ 2.579) e mulheres (R$ 2.050) ainda é de R$ 529. Segundo o levantamento, a menor diferença foi de R$ 471,10 em 2016, quando as mulheres ganhavam 19,2% menos.

O levantamento analisou a distribuição nos grupos de trabalho e as diferenças de salário real entre mulheres e homens no mercado de trabalho entre 25 a 49 anos de idade. O estudo ainda avaliou diferenças por sexo, no mesmo grupo de idade, de acordo com as horas trabalhadas, a cor ou raça, a idade e o nível de instrução das pessoas ocupadas.

Fonte: Portal R7

 

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